Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, o quinto mais distante do Sol. É um gigante gasoso composto principalmente de hidrogênio e hélio, e possui um sistema de anéis finos e numerosas luas, incluindo as quatro luas galileanas: Io, Calisto, Ganímedes e Europa.
A Grande Mancha Vermelha é uma gigantesca tempestade anticiclônica na atmosfera de Júpiter, localizada na faixa de nuvens de latitude média sul do planeta. É uma região de alta pressão que produz ventos fortes, com velocidade podendo ultrapassar 500 km/h. A tempestade tem mais de 300 anos e seu tamanho já foi maior que o da Terra, mas ela tem diminuído progressivamente.
Os anéis de Júpiter, descobertos pela sonda Voyager 1 em 1979, são um sistema bem menos proeminente do que os anéis de Saturno. São compostos por quatro partes: um anel halo espesso e em forma de toroide, o anel principal mais visível e estreito, e dois anéis gossamer, sendo um associado à lua Adrasteia e outro à Tebe. Esses anéis são formados por partículas de poeira escuras, provavelmente resultado de impactos de meteoroides nas luas de Júpiter, especialmente as luas galileanas. A massa total do sistema de anéis é estimada em cerca de 10^16 kg, comparável à massa de Adrasteia.
Image source: NASA
a sonda Juno, da NASA, tem estudado Júpiter em órbita desde 2016, com foco em seu interior e atmosfera. Outras missões, como as Voyager, realizaram sobrevoos, fornecendo imagens e dados valiosos sobre o planeta e suas luas. A sonda Europa Clipper, lançada em 2024, tem como objetivo principal estudar a lua Europa, investigando a possibilidade de um oceano subsuperficial e potencial habitabilidade.
Júpiter desempenha um papel crucial no Sistema Solar devido à sua grande massa e força gravitacional. Ele atua como um protetor, desviando cometas e asteroides que poderiam ameaçar os planetas internos, incluindo a Terra. Além disso, Júpiter influenciou a formação e a evolução do sistema, ajudando a moldar a distribuição de matéria e a criar as condições para a habitabilidade de outros planetas.